Você sabe quanto custa para carregar uma moto elétrica em casa? O preço ao final do mês na conta de luz é muito importante para colocar na ponta do lápis e verificar se vale a pena investir no modelo; confira!
Como funcionam os motores de motos elétricas?
Os motores elétricos trabalham com a conversão de energia tal qual um motor à combustão comum. A diferença é que nesse caso não utiliza combustíveis fósseis como gasolina e etanol, mas sim corrente elétrica.
Nesse sentido, o motor elétrico converte energia elétrica em energia mecânica para realizar a propulsão e permitir que a moto funcione. E tal trabalho é feito pelo estator que gera um campo magnético que faz a roda girar.
Portanto, o motor da moto elétrica é alimentado por uma bateria, carregada com energia elétrica para a conversão em mecânica. Por conta de tal mecanismo, os motores elétricos utilizam menos peças do que um motor à combustão, visto que há menos processos para o funcionamento.
Além disso, a moto elétrica traz outras características como menor barulho na combustão, baixo custo operacional, desempenho instantâneo e autonomia de acordo com o fabricante.
Como carregar as baterias?
As baterias das motos elétricas são recarregáveis tal qual os componentes de outros equipamentos como computadores e celulares. No atual modelo de fabricação, as baterias das motos 2023 podem ser carregadas em tomadas comuns das casas brasileiras.
Portanto, o processo atual para carregar a bateria é justamente ligar na tomada. O tempo de carregamento vai depender do modelo da moto e das características impressas pelo fabricante. No geral, o tempo varia entre 4 e 10 horas diretamente na corrente elétrica.
Qual o gasto do carregamento da moto elétrica?
Por estar ligada na tomada, a bateria consome energia elétrica, inevitavelmente impactando na conta de luz ao final do mês. Mas então, qual a média geral de aumento causado por uma moto elétrica?
A resposta vai depender do modelo da moto, visto que ainda há muita variação da autonomia e da potência do motor. Porém, há maneiras de fazer a conta de acordo com a moto que se tem em casa.
Nesse sentido, há uma certa ‘fórmula’ que pode ajudar. Primeiro, é preciso saber a potência total do motor, geralmente em Watts, ou apenas W. O próximo dado é o tempo de carregamento em horas. Para a conta, é preciso fazer a multiplicação de um pelo outro.
Para completar a fórmula, é preciso dividir o resultado por 1.000, visto que o padrão de cobrança no país é em kWh. Veja:
- Potência do motor x tempo de carregamento / 1.000
O preço do kWh varia em cada estado brasileiro e até em cada cidade, mas no geral, fica entre R$0,40 e R$2,00. Multiplicando a conta de kWh pelo valor, é possível saber quanto custa cada carregamento completo. O valor final vai depender de quantas vezes o proprietário realiza tal carregamento.
Como é feito o cálculo?
Imagine que o proprietário tem uma moto elétrica de 5.000W de potência de motor com o tempo de carregamento de 5 horas. Nesse sentido, o cálculo é o seguinte:
- 5.000 x 5 /1000 = 25.000/1000 = 2,5kWh
Ou seja, cada carregamento gasta 2,5kWh. Criando o exemplo fictício de que o preço do kWh é de R$0,93, o que está na média, cada carregamento teria o seguinte preço:
- 2,5 x 0,93 = 2,32
Assim, cada carregamento custa R$2,32. No geral, a autonomia das motos elétricas ficam entre 60 e 180km. Imaginando que o proprietário faça 10 carregamentos por mês, o preço a mais na conta seria de R$23,20 na conta de luz.
Portanto, a conta será feita de acordo com cada moto, com o proprietário do veículo adicionando os próprios valores às variáveis para a realização da conta final.
Vale a pena comprar moto elétrica?
A resposta é muito particular. De fato, o mercado de motos elétricas ainda está no início do Brasil, mas já consegue oferecer boas opções. Além disso, em comparação com o preço atual da gasolina e do etanol, traz uma grande economia no bolso do proprietário.