Motor flex para reduzir emissão de gases poluentes: essa é uma das novidades, no momento em que a Honda vive grande revolução. Ao mesmo tempo, a fabricante tenta mudar o seu esquema de fabricação para focar na moto elétrica Honda. Portanto, conheça as novidades e o que esperar da moto elétrica Honda.
O que esperar da nova moto elétrica Honda?
A previsão inicial é de que hajam 10 lançamentos nos próximos anos. Isso é importante, porque a produção dos veículos vai ficar em um intenso planejamento, com atenção a energia elétrica.
As novas motos vão contar muito investimento. Desse modo, a previsão é que os lançamentos em Electric Vehicles (EV) alcancem 3,5 milhões de veículos, futuramente.
O que alimenta as expectativas da empresa, é o número de pessoas que usam motocicletas. Ou seja, a Honda vive grande revolução em relação às motos.
O plano é que as motos elétrica Honda sejam vendidas em três categorias. A grande revolução conta com os modelos:
- EB, que são motocicletas que vão até 25 km/h
- EM, que são ciclomotores até 50 km/h
- EV —motos que passam dos 50 km/h
Os lançamentos ainda não estão programados para vir ao Brasil. O principal mercado a ser explorado, inicialmente, é a China. Em seguida, a prioridade será Europa e Japão.
Motor e equipamentos
Ao que se sabe, a Honda pretende contar com modificações relevantes nos modelos EVs, além dos outros automóveis, também. Por isso, o principal ponto da grande revolução, é a chegada dos motores flex.
Além disso, pelo que foi anunciado pela empresa, segundo o portal Quatro Rodas, os motores flex estarão sendo testados na Índia, em breve.
O foco central, por hora, é dar prioridade em ciclomotores. Para conseguir colocar esses modelos em tendência com o mercado, a plataforma FUN vai ser implementada.
Com isso, a montadora espera que as vendas cresçam e que os motores elétricos alcancem 15% do total das compras feitas pelos clientes.
Para além das questões das vendas, há outros detalhes importantes, como:
- Bateria de estado sólido;
- Tecnologia de transmissão de energia avançada; e
- Rede compartilhamento de baterias
A estratégia de compartilhamento de baterias, aliás, será alvo de testes, futuramente. A Honda prepara isso, atualmente, em países estratégicos.
Compartilhamento de bateria da nova moto elétrica Honda
Um dos avanços mais importantes para entender a grande revolução da marca japonesa, é o compartilhamento de baterias.
Segundo o site especializado Movemnt, a fabricante quer que haja a “consideração cooperativa e a promoção dentro de toda indústria de motocicletas” para reduzir o tempo de carregamento de baterias.
O próprio representante oficial de consórcio de motocicletas da Honda, Noriaki Abe, fala que o acordo para a padronização é uma conquista, no sentido do compartilhamento.
Além disso, Abe também se pronunciou sobre desenvolver produtos atrativos, “que atendam as necessidades dos consumidores”. O intuito disso tudo, como é esperado, é criar uma sociedade mais sustentável.
Parcerias
A estratégia da Honda está associada ao Consórcio de Motocicletas com Baterias Permutáveis (SBMC, na sigla em inglês). Assim, essa organização envolve empresas, como Piaggio, Yamaha e Ktm.
São quatro os objetivos da SBMC. Veja a seguir quais são:
- Desenvolver especificações técnicas comuns para sistemas de bateria intercambiáveis;
- Verificação da possibilidade de compartilhamento de baterias;
- Definição e promoção de especificações comuns do consórcio a ser propostas como padrão na Europa; e
- Órgãos de padronização internacional, com extensão da adoção de especificações comuns do consórcio.